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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Massa Coronal

*** Faz um milenio ou dois que escrevi esse, e desde aquela era nao enfiava o focinho nos meus velhos escritos. Por algum motivo, deu vontade de postar.
É baseado numa longa conversa com amigos das antigas.

Quando dois loucos conversam
Além do espaço-tempo conhecidos
As bases do que é certo
Mudam de lugar
Quando dois loucos falam
Sobre seus mundos perdidos
Outras dimensões abrem
E se pode espiar
Para dentro do portal
Que une os universos
Para fora de si,
Em si mesmos olhando.
Encarando miríades de galáxias sem nome
Ao vento solar que os segue abrasando.
Quando os loucos falam, é mister ouvir
Pois ecos dos ‘sãos’ sempre neles se encontram
O espelho invertido da normalidade
E as verdade ocultas, que nunca se contam.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Gotta get away...

De vez em sempre, deito na cama e fico, pra lá da meia noite, pensando, pensando...
Labirínticos meios, onde me perco. Perco o sono de verdade quando tento entender certas coisas das pessoas ditas normais. Elas são mestras em negar o que querem, forjar armaduras transparentes de orgulho. Particularmente, queria compreender... Por que o simples é tão mais difícil? Por que é complicado enxergar o que está posto, sem procurar significados ocultos? Eu também gosto da subjetividade, não nego, mas tem hora que a coisa dá nos nervos.
Por que pra eu ganhar, alguém tem que perder? Não podemos compartilhar sem que o sentimento de posse nos force a querer suplantar o ego do outro? No que vc é bom, no que eu sou? Por que cada um não usa suas cartas? Por que tenho que fingir que não quero as coisas que mais quero dessa já tão curta vida? Por que o fato de ser pego – oh, horror! – Com sentimento, assusta tanto as pessoas? Por que esse empenho em provar que não somos mais do que pedra?
Por que td tem que ser ferro e fogo, quando a suavidade do ser simplesmente livre, poderia tornar as coisas mais límpidas?
Por que tenho de garantir mil vezes sobre mil, que não sou presa, nem serei, não tenho prisioneiros, nem terei... E que pra mim td se baseia em sentir o momento que passa?...
Pessoas são estranhas. Gostaria de poder viver sem elas...
Gostaria.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Blurry

Postando poema lisérgico sem rima pra variar.
A culpa é da noite, longa e sacana, que insiste em me provocar.


As lágrimas borradas de negro no meu rosto
são quase sempre unas com o criminoso prazer
de se andar nos telhados e muros encimados
de navalhas e gumes, em tempestade.
Quero crer que as quero,
e as busco dia e noite,
almiscarado absinto.
Mesclo vida, aniquilo-me, cega me guio
Doce dor dos meus cacos, aquilo que sinto...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cortinado

"Ela me deu um sorriso por baixo da cortina rosa dos cabelos
Um olhar enviesado que dobrava a curva da sanidade cem metros adiante
Convidou-me para dancar na beira do precipício
e, mordendo-lhe a ponta do pericárdio com dentes pontudos
Eu disse sim."

(ai a negra inspiracao em um dia de sol sem vergonha...)

sábado, 31 de março de 2012

Wuthering Heights

... I´m coming back, love
Cruel Heathcliff, my one dream...
my only master...

Porque tem dias que eu preciso dessa negra inspiracao...

Para ver o video - Colar o endereco no browser, pois
n sei por que o Blog nao está redirecionando.

Versao Angra de Wuthering Heights
http://www.youtube.com/watch?v=TmDjtm4FFcY

quinta-feira, 22 de março de 2012

Saudosista

Pra matar saudades das coisas agridoces da vida que nunca estão
longe de verdade.
Só clicar no link
http://www.youtube.com/watch?v=UqqGD5BNA90

terça-feira, 20 de março de 2012

O Coiote

"O Heyokah deitou-se ao meu lado esta noite
com aquele olhar matreiro de coiote
despiu uma a uma as minhas máscaras
e me disse para escandalizar o mundo aos risos.
... Enquanto eu corria para o mar na escuridão
ele ficava sentado numa pedra atirando punhados de areia na água
e me mandando buscar.
Quando me dei conta era dia,
e ele ria de mim outra vez -
disse pra não me levar tão a sério, já que passara a noite
buscando aquilo que escorre entre os dedos, e não me dera conta
nem por um instante que tudo aquilo que estava no fundo
era areia também..."